segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

     Bom dia meus leitores queridos! Sabe o que desejo para vocês? Uma ótima semana, cheia de surpresas suspirantes e...




                                                    O que te desejo neste dia?...


... Sonhos...

... Sonhos daqueles que achamos impossíveis de sonhar, do tipo que pega a gente de surpresa em plena segunda-feira e leva a gente para outro mundo... Outra dimensão onde tudo pode ser possível.

Sonhos daqueles que tornam nossos dias menos difíceis, que tornam nossas atitudes menos amargas, que nos ajudam a enxergar mal com olhos de bem, tristeza com olhos de alegria, dissabores com línguas de sabores, cores, formas, arrepios... Sensações.

Sonhos jamais sonhados, lugares inexplorados, um cheirinho de quero mais, uma carinha de quem está gostando...

Não aquele tipo de sonho comum, fácil de sonhar, que se torna obsoleto assim que se realiza. Não esse tipo de sonho... Definitivamente não.

Estou falando de sonhos loucos, impensáveis, até então insonháveis.  Sabe aquele tipo de sonho totalmente exclusivo que parece ter sido criado por você? Que você sonha e na mesma hora pensa: “Só eu mesmo para sonhar com uma coisa dessas”. É desse tipo de sonho que estou falando.

Sonhos que trazem gargalhadas em meio às lágrimas. Do tipo que te arranca à força desse mundinho previsível, preto-e-branco e sem sal e te joga de pára-quedas em um mundo só seu. Um mundo que parece uma obra de arte, onde você é quem decide os traços, as formas e as cores que ele terá.

E que se dane o quase, o talvez, o não sei. Que se danem os nós, as amarras, a lucidez...

Que fique para trás a descrença, o descrédito, a impaciência, a falta de fé... Por que não dá para sonhar esse tipo de sonho se você se prende a infortúnios que tais. Pessoas limitadas não são mentalmente capazes desse tipo de proeza!

Esse tipo de sonho só se pode sonhar se você for louco demais, maluco, lélé da cuca... Imprevisível na melhor forma de sê-lo. E é obvio que você deve estar preparado para ser apontado como tal:

- Lá vai o doido que sonha...

- Lá está o maluco completo que pensa que pode sonhar...

Mas afinal, o que é a loucura? Quem decide a medida da sanidade? Vale à pena arriscar-se nos terrenos psicodélicos da arte de sonhar?

A escolha é sua! Mas se você resolver dar um passo à frente do desconhecido, acredito que, em algum momento, alguém também vai te olhar e comentar:

- Lá está a pessoa que ousou sonhar.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Depois de algum tempo ausente, resolvi atualizar o Talas de Bambu!

       Ontém estive em Maceió e tive a felicidade de rever pessoas muito especiais pra mim. Depois de dois anos e meio de ausência física, pude perceber que aquilo que nos une, seja lá o que for, é infinitamente mais forte do que o toque frio e voraz do tempo. É para essas pessoas que dedico o post de hoje!





TRANSFORMADORES DE ALMAS



É tarefa difícil escrever ou desejar algo para alguém que amamos e/ou admiramos sem cair na rotina de nos tornarmos repetitivos e acabarmos escrevendo tudo aquilo que já falamos ou enveredarmos pelos caminhos das frases feitas, que apesar de bonitas e emocionantes, não são palavras exclusivas para pessoas tão especiais.

Ter um amigo verdadeiro é dádiva divina. A palavra amigo é mágica, em apenas um segundo ela pode modificar todo um sentimento de tristeza e transformar almas. Se me pedissem pra definir esta palavra, a definiria exatamente desta maneira: transformadora de almas. E é justamente por ter esta função tão nobre e tão avassaladora, que julgo não ser tão simples escrever para amigos.

O importante é saber e ter a consciência de que, às vezes, gestos valem mais que palavras. Que para pessoas que se encontram em perfeita sintonia, um simples olhar pode ser decifrado de forma tão intensa que é capaz de desencadear uma incontrolável gargalhada ou apunhalar um coração, resultando num afluente de lágrimas infindáveis.

Os gestos são reflexos da alma. Um simples sorriso pode salvar a vida de um ser humano sem esperanças, um abraço sincero pode amenizar a dor mais profunda de um ser. Um beijo no rosto é capaz de amolecer um coração de pedra, e se o beijo for na boca, aí nem eu sei o que ele é capaz de fazer.

A alma é o baú sagrado dos sentimentos; todos ficam lá, escondidinhos, lado a lado: O amor e o ódio, a tristeza e a felicidade, a bondade e a maldade... Todos saem do mesmo lugar, todos são libertos do baú sagrado em momentos específicos de nossas vidas.

A função do amigo - do transformador de almas - é justamente liberar os bons sentimentos e modificar os maus, fazendo com que os bons momentos de nossas vidas sejam perpetuados infinitamente.

O interessante é que o amigo, muitas vezes, necessita do seu próprio transformador de almas, e é aí que nos transformamos em um. Todos somos transformados e transformadores ao mesmo tempo, e esse é o segredo da verdadeira amizade: duas pessoas que dividem sentimentos e exteriorizam os mesmos de forma tão mágica que se tornam um.

Ter ouvidos para ouvir e ter “boca para escutar”, e num momento de guerra, um aperto de mãos, cruzando-se como se fossem dádivas, faz todo cenário mudar.

Um sonho, um abraço, um sorriso, um afago, um amasso... Coisas da alma, estágios do coração, sem explicação, sem preço, sem momento e sem razão de ser.

São gestos. Apenas simples gestos. Mas que traduzem todos os sentimentos de almas imaculadas; almas que se aproximaram pelas mãos do destino e que protagonizam histórias de uma vida. Almas que se entendem, que se completam, que curam feridas e que libertam emoções aprisionadas pelas cadeias da vida. Almas que sabem o sentido verdadeiro de se ter um amigo do peito.