Bom dia meus leitores queridos! Sabe o que desejo para vocês? Uma ótima semana, cheia de surpresas suspirantes e...
O que te desejo neste dia?...
... Sonhos...
... Sonhos daqueles que achamos impossíveis de sonhar, do tipo que pega a gente de surpresa em plena segunda-feira e leva a gente para outro mundo... Outra dimensão onde tudo pode ser possível.
Sonhos daqueles que tornam nossos dias menos difíceis, que tornam nossas atitudes menos amargas, que nos ajudam a enxergar mal com olhos de bem, tristeza com olhos de alegria, dissabores com línguas de sabores, cores, formas, arrepios... Sensações.
Sonhos jamais sonhados, lugares inexplorados, um cheirinho de quero mais, uma carinha de quem está gostando...
Não aquele tipo de sonho comum, fácil de sonhar, que se torna obsoleto assim que se realiza. Não esse tipo de sonho... Definitivamente não.
Estou falando de sonhos loucos, impensáveis, até então insonháveis. Sabe aquele tipo de sonho totalmente exclusivo que parece ter sido criado por você? Que você sonha e na mesma hora pensa: “Só eu mesmo para sonhar com uma coisa dessas”. É desse tipo de sonho que estou falando.
Sonhos que trazem gargalhadas em meio às lágrimas. Do tipo que te arranca à força desse mundinho previsível, preto-e-branco e sem sal e te joga de pára-quedas em um mundo só seu. Um mundo que parece uma obra de arte, onde você é quem decide os traços, as formas e as cores que ele terá.
E que se dane o quase, o talvez, o não sei. Que se danem os nós, as amarras, a lucidez...
Que fique para trás a descrença, o descrédito, a impaciência, a falta de fé... Por que não dá para sonhar esse tipo de sonho se você se prende a infortúnios que tais. Pessoas limitadas não são mentalmente capazes desse tipo de proeza!
Esse tipo de sonho só se pode sonhar se você for louco demais, maluco, lélé da cuca... Imprevisível na melhor forma de sê-lo. E é obvio que você deve estar preparado para ser apontado como tal:
- Lá vai o doido que sonha...
- Lá está o maluco completo que pensa que pode sonhar...
Mas afinal, o que é a loucura? Quem decide a medida da sanidade? Vale à pena arriscar-se nos terrenos psicodélicos da arte de sonhar?
A escolha é sua! Mas se você resolver dar um passo à frente do desconhecido, acredito que, em algum momento, alguém também vai te olhar e comentar:
- Lá está a pessoa que ousou sonhar.